quinta-feira, 17 de março de 2011

FUNÇÕES DO ORIENTADOR EDUCACIONAL

A Orientação Educacional na Escola é um processo educativo que se desenvolve concomitante e paralelamente ao processo ensino-aprendizagem.
As atividades técnicas e psico-pedagógicas do Orientador Educacional podem ser agrupadas nas funções de: planejamento, coordenação, avaliação e assessoramento.
Nessas funções podem ser definidas as atividades específicas do Orientador Educacional, bem como aquelas que são desenvolvidas em integração com professores e outros especialistas.
As atividades podem ser assim explicitadas:
Planejamento
— participar no processo do Planejamento Curricular e na sua realimentação;
— definir e fazer pesquisa;
— participar na elaboração do plano global da escola;
— elaborar o Plano de Atividades da Orientação Educacional, levando em consideração:
a) a ação integrada com a Administração Escolar, Supervisão Pedagógica
e demais setores da Escola;
b) as atividades de integração escola-comunidade;
c) as atividades de integração escola-empresa;
d) as atividades de integração escola-família.
Coordenação
— implementar e acompanhar o desenvolvimento do Currículo na parte relativa à Orientação Educacional;
— Possibilitar a elaboração e desenvolvimento dos planos de ensino, com vistas à consecução dos objetivos da Orientação Educacional;
— desenvolver atividades específicas de Orientação Educacional;
— desenvolver procedimentos que orientem a aplicação de instrumentos e processamentos de informações relativas à caracteriza participar na implantação do sistema informacional;
— organizar arquivos de dados pessoais de alunos, necessários à Orientação Educacional;
— desenvolver atividades educativas: visitas, festas cívicas, recreativas e desportivas, programas preventivos de saúde, higiene e segurança, atividades culturais, artísticas e outras;
— promover as atividades de lntegração Escola-comunidade;
— acompanhar alunos em estágio profissional;
— manter um fluxo permanente de informações, visando à realimentação do processo da Orientação Educacional.
Avaliação
— constatar as superposições e espaços em branco na execução curricular;
— caracterizar o desempenho dos docentes, na parte específica de participação no processo de Orientação Educacional;
— adequar os resultados do processo ensino-aprendizagem aos objetivos educacionais;
— identificar com os professores e com a Supervisão Pedagógica as causas determinantes do baixo rendimento escolar de alunos;
— constatar os resultados do plano de atividades da Orientação Educacional;
— interpretar para a comunidade e, em especial para pais e alunos, os programas de ensino, esclarecendo o seu alcance, destinação e significação;
— identificar atividades de lntegração Escola-comunidade;
— definir critérios para adequar o estágio profissional dos alunos às possibilidades próprias e ao mercado;
— estabelecer critérios para um bom desempenho dos demais setores da escola;
— obter a produtividade da escola como um todo.
Assessoramento
— subsidiar a administração escolar com vistas à tomada de decisões que dizem respeito direta ou indiretamente à Orientação Educacional;
— colaborar com a Supervisão Pedagógica durante o planejamento a implementação e a avaliação das suas atividades, tendo em vista a ação integrada com a Orientação Educacional;
auxiliar os professores na elaboração, execução e avaliação dos seus programas de ensino, em função da inserção de atividades específicas de Orientação Educacional nesses programas;
— fornecer informações úteis ao planejamento e replanejamento dos trabalhos das Equipes de Orientação Educacional, em nível de Unidade Escolar, Regional, Estadual e Nacional.
A Orientação Educacional atua junto ao educando por meio da:
1) "Ação Direta — que se efetiva sobretudo por meio do trabalho em grupo e objetiva fundamentalmente:
— a preparação do aluno para uma participação ativa na sociedade, refletindo e analisando padrões culturais, valores, exigências e ofertas do mercado de trabalho, desafios colocados pelo momento histórico atual;
— o conhecimento de si mesmo e do meio (das próprias potencialidades e possibilidades, levando em conta o que o meio apresenta em termos de oportunidades e fronteiras);
-- o treino de capacidade de optar, evoluindo desde a escolha de companheiros de equipe, projetos, atividades, disciplinas, créditos, opção vocacional à capacidade global de se definir, se autodeterminar, escolhendo as formas próprias de se realizar no desenvolvimento
de suas potencialidades e no exercício pleno da cidadania".
2) Ação Integrada — em qualquer área de trabalho em que concorram várias equipes com vistas a objetivos comuns, há necessidade de integração entre as mesmas para evitar duplicidades, superposições, espaços em branco, etc. e assegurar a validade desses objetivos.
Para se garantir a consecução dos objetivos da escola, necessário se faz a integração em termos internos no sistema-escola e em termos externos, no sistema-comunidade, com vistas à sua efetividade e eficácia.

FONTE: http://www.dominiopublico.com.br/

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